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Mostrando postagens de setembro, 2013

TEMPO

Peço perdão aos leitores, mas o tempo tem sido pouco. E o blog paga o pato. Aproveitando a deixa de ser o dia do tradutor (também dia do bibliotecário e da secretária), cujo patrono é São Jerônimo, o primeiro tradutor da Bíblia, da versão conhecida como Vulgata, compartilho esse trecho muito poético do Eclesiastes, capítulo 3: 1.  Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: 2.  tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; 3.  tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; 4.  tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; 5.  tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. 6.  Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; 7.  tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; 8.  tempo para amar, e tem

PROCURA-SE TELÊMACO

Telêmaco? Telêmaco, filho de Ulisses, cansado do assédio à sua mãe (e ao trono de Ítaca), um dia decide meter mãos à obra e ir em busca do pai. Segue o trecho, da ótima edição da Cultrix, em que o rapaz anuncia a sua intenção: É isso aí. Precisamos de telêmacos. É ótimo ter ideias, mas é fundamental colocá-las em prática. É uma pena que a figura de Telêmaco não tenha o mesmo prestígio que a do Mentor (daí o epônimo mentor, em português e em outras línguas neolatinas). Mentor era o tutor de Telêmaco, pessoa de total confiança de Ulisses, como mostra o trecho que dá prosseguimento à fala do jovem: É uma grande falha confundir Mentor com um mentorzinho qualquer. O mundo está cheio de gente que tem opinião sobre tudo, sugestão para tudo e até solução para todos os males. Mas vejam o que diz Mentor diante do vazio de poder que se instalara em Ítaca e do caos que ameaçava Penélope, o filho Telêmaco e, consequentemente, toda a cidade: Mentor não recrimina os pretendentes, que,